sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Arbitragem Infantil

Estou arbitrando um campeonato para crianças de 6 a 15 anos. Num dos jogos deste final-de-semana passado da categoria pré-mirim (crianças de 8, 9 e 10 anos), apitei uma falta. O infrator, se é que posso rotulá-lo assim, veio perto de mim e falou:

- Professor, foi eu que fiz a falta??
- Sim... foi você.
- Desculpa, tá?!?!

Acho que o futebol de adultos precisava mais da inocência das crianças.

Daniel Veloso, que não é muito fã de crianças mas tem lá seus momentos, escreve neste blog quando tem tempo.

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Apitadas

Brasileirão 2007

* Meteram a mão domingo no Botafogo. Finalmente agora eles podemo reclamar com razão. O árbitro, sr. Elvecio Zequetto, errou feio em inventar aquele "lance perigoso" e não dar o penalti em Jorge Henrique, cometido pelo zagueiro louco do Figueirense. Lembramos, apenas, que penalti não é garantia de gol.


* Agora, o lance do impedimento foi escandaloso. O bandeirinha, sr. Adnilson Pinheiro, tinha a linha da grande área como referência, a bola estava parada no momento do lançamento e os jogadores (no plural mesmo) impedidos do Figueirense estavam a pelo menos


* Segunda-feira, ouvi um atleticano reclamando (chorando) da arbitragem do jogo do Atlético-MG contra o Palmeiras. Eu não vi o jogo, vi apenas 5 lances.


1º) O jogador do Atlético que faz o gol anulado estava impedido. A bola desviou no meio da área. Entretanto, o bandeira acertou o lance por sorte. O desvio só dá pra ser visto por um ângulo do replay.


2º) No gol do atlético validado, o atacante faz falta no zagueiro do Palmeiras antes da boal chegar. Isso eu não vi ninguém comentando.


3º) O árbitro afinou e ficou com medo de expulsar o Valdívia.


4º e 5º) Duas bolas no travessão do gol defendido pelo palmeirense Cavalieri, sendo um foguete. A sorte também não ajudou o Galo.


* Ah, já ia me esquecendo da resposta que eu dei pro atleticano quando terminou sua explanação sobre como o Galo foi garfado (sem trocadilho): - É, você tem razão, o galo foi roubado... Explusaram o Reinaldo

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

E aí??? Beleza??

Botafogo versus Sao Paulo... jogo dos líderes... Simon apitando jogo do Fogão ...mesmo depois de não ter marcado aquele pênalti a favor do Galo... mas beleza. São coisas do futebol. Agora só tem que voltar a Ana Paula Oliveira e tuda volta ao normal.

E a perna do Reasco, hein?? Que beleza... Concordo com o Simon em aplicar só o cartão amarelo. Infelizmente, gerou um acidente grave de trabalho, mas a falta foi punida de maneira correta.

E o Túlio?? Achou que a cabeça do Leandro seria um objeto interessante para se chutar. Cartão Vermelho pela agressão e pela burrice.

Perdão pelo post pequeno e a ausência de freqüencia... vivo trabaiando...

Daniel Veloso, que espera que Reasco volte a jogar o mais rápido possível, escreve neste blog sempre que possível.

terça-feira, 7 de agosto de 2007

Citação (ou preguiça de escrever)

Sergio du Bocage, colunista do Jornal dos Sports (ctrl c + ctrl v):

"O Vasco escapou da derrota para o Figueirense graças a um pênalti duvidoso, já nos acréscimos. O Botafogo não ganhou porque, ao contrário, o juiz deixou de marcar um pênalti contra o Paraná. O Fluminense contou com a ajuda da arbitragem, que transformou uma falta fora da área em pênalti, mas por incompetência perdeu para o Palmeiras. E o Flamengo? Vamos falar sério: se o juiz prejudicasse seria um massacre. E se ajudasse, também não ia resolver. O Flamengo ia precisar de duas mãozinhas e mais pés e pernas de todo o trio de arbitragem."

Simples, perfeito e direto... adiciono apenas que o Flamengo precisaria não só da força do trio de arbitragem, bem como a do quarto árbitro, do representante da CBF, dos gandulas, etc...

Daniel Veloso, que espera que o Flamengo não piore, escreve neste blog sempre que possível.

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Cultura do Juiz

Vocês já imaginaram algum filme holywudiano holiudiano roliwoodiano norte-amercicano onde o personagem central da trama seja um árbitro?? Não?!?! Bem, pois existe.

Não é um filme sobre arbitragem, mas é uma produção onde o protagonista é um árbitro de basquete.

A comédia romântica Esqueça Paris (Forget Paris) - 1995 tem como principal atração Billy Cristal, interpretando Mickey, um respeitado árbitro da NBA que tem seus altos e baixos na profissão e seus altos e baixos no casamento.

Eu assisti esse filme há muito tempo, nem me lembro quando, e sem querer. Acho que tava zapeando e parei pra assistir por causa do Billy Cristal.

Destaque para a cena em que ele invalida uma cesta de sir Charles Barkley (vivido pelo próprio), onde no VT mostrava que ele acertou o lance por menos de um mísero segundo (se minha memória não me falha, 0,3s).

Achei muito bacana a participação dos atletas profissionais da NBA no filme: Patrick Ewing, Tim Hardaway, Kareem Abdul-Jabbar, Reggie Miller, Chris Mullin, Isiah Thomas e, o já citado, sir Charles Barkley.

Detalhe para o hilário diálogo entre o árbitro (Mickey) e a grande estrela da NBA, Kareem Abdul-Jabbar, sendo expulso em seu próprio jogo de despedida:

Mickey - Você está fora daqui, Jabbar!
Kareem - Você está louco?? É meu jogo de adeus.
Mickey - Bom, então me deixa ser o primeiro a te dizer adeus.
Genial! Assistam!

"Casamento não funciona quando uma parte está feliz e a outra miserável. Casamento são ambas pessoas sendo igualmente miseráveis." Andy, personagem de Joe Mantgena em Esqueça Paris.

Daniel Veloso, que é árbitro mas gosta de cinema, escreve neste blog sempre que possível.

terça-feira, 31 de julho de 2007

Apitadas de minha última arbitragem

* No último domingo, apitei alguns jogos de Futsal. Interessante observar o quanto que o desconhecimento da regra pode atrapalhar os jogadores ou o árbitro.

* Quase morro de rir quando apitei uma falta e o cara veio falar pra mim que era pra assistir o VT?? Como assim, cara pálida? A Globo não tava no ginásio transmitindo...

* Não tem nada que me deixa mais com raiva do que expulsar um jogador e ele dar um tapa no cartão. Cara, cartão custa caro. Me dê um soco na cara mas não estrague meu cartão.

* O melhor de tudo, foi que toda reclamação foi do time que perdeu. Eles alegavam que teve uma falta no goleiro. Vieram pra cima de mim (ui) e expulsei três de uma vez. Entretanto, melhor ainda, foi o goleiro chegar para mim e falar que realmente não foi falta.

* Confundi a porcaria da regra do futebol society com a da futsal sobre o recuo de lateral pro goleiro. Foi bola muito fora. Entretanto, o que tinha de atleta falando água... rsrsrs... mas é a vida... bola pra frente.

Daniel Veloso, que apita Futsal mas fica doido pra entrar em quadra e jogar, escreve neste blog às segundas, quintas e sábados.

terça-feira, 24 de julho de 2007

Voleibol e Futsal

Eu sou de uma época em que o Futsal se chamava Futebol de Salão, não se podia fazer gol dentro da área e o lateral era cobrado com a mão. Também sou de uma época em que o voleibol tinha vantagem e o saque não podia queimar.

É interessante observar o quanto uma alteração de uma simples regra pode mudar a tática de um jogo.

Antigamente, no futebol de salãofutsal, o lateral era cobrado com a mão. Isso gerava muitos educativos de cobrança de lateral. Um muleque de frente para o outro, distanciados por 5m e tome treinamento de cobrança de lateral. Bola segurada com as duas mãos, atrás da cabeça, pés paralelos, não pisar na linha e arremassar a bola (não pode tacar no chão).

Hoje o lateral é apenas um passe, e o imberbe que vai cobrá-lo precisa apenas não colocar todo o pé dentro da quadra, mantendo a bola sobre a linha e totalmente parada.

Já no voleibol, a vantagem poderia levar um set a durar mais de uma hora e um jogo a mais de 3 horas. Isso atrapalhavas as transmissões da televisão. Resolveu-se isso tirando o sistema de vantagem e aumentando a pontuação dos 4 primeiros sets de 15 para 25.

Essa alteração gerou um receio dos jogadores em forçar o saque, pois saque perdido se trasnformava em ponto para o adversário. Isso foi resolvido quando novamente mudaram a regra e autorizaram o saque queimado. Hoje em dia, os jogadores sacam com a força de aproximadamente 157HP´s.

Daniel Veloso, que já não sabe quais dias escerve neste blog, escreve neste blog às segundas, quintas e sábados.

sexta-feira, 20 de julho de 2007

Qual o melhor árbitro(a) brasileiro(a) de todos os tempos?

Aqui do lado ------------------------------------->

tem uma pesquisa....

Qual o(a) melhor árbitro(a) brasileiro(a) de todos os tempos??

As opções são (em ordem alfabética):

Arnaldo César Coelho - apitou a final da Copa do Mundo FIFA Espanha 1982. Hoje comenta jogos na rede Grobo.

Edílson Pereira Carvalho - beijava os santos antes dos jogos. Foi preso por fraudar resultados.

Leonardo Gaciba da Silva - ainda em atividade, é a promessa da arbitragem brasileira. Aposta-se nele para participação na Copa do Mundo FIFA África do Sul 2010.

Márcio Rezende de Freitas - famoso pelas decisões do Campeonato Brasileiro de 1995 e 2005. Apitou 2 jogos na Copa do Mundo FIFA França 1998.

Sílvia Regina - A 1ª mulher a apitar um jogo da 1ª divisão do Campeonato Brasileiro.

Vote e comente! O comentário mais criativo vai ganhar um DVD com o filme do Pelé com o Stallone. Seja criativo mas não seja óbvio, tipo falando que o Márcio Rezende é botafoguense ou que o Edílson Pereira é ladrão.


Se fosse brasileiro, seria hours concour.

Saudações e o resultado sai em duas semanas.

Daniel Veloso, que considera Javier Castrilli o melhor árbitro argentino de todos os tempos, escreve neste blog às segundas, quintas e sábados.

terça-feira, 17 de julho de 2007

Apitadas

* Esqueci que eu tinha que escrever sábado. Foi mals. Eu tava com um texto sobre peladeiros que inventam regras. Publicarei em momento mais oportuno.

* E o Brasil, hein?? Que lavada sobre a Argentina. Concordo com o Michel Costa, do FBWE, quando ele diz que a Argentina foi para o segundo escalão do futebol mundial.

* Olha que o juiz paraguaio, o Amarilla, ainda aliviou para os argentinos. Ele poderia ter expulso o Mascherano... no mínimo. Poderia ter expulsado também o Ayala e favorecido aos argentinos mais ainda.

* Suspeitas de lavagem de dinheiro, calote, não-aprovação de contas e possível punição da FIFA. Esse é o Corinthians/MSI 2007. Algumas declarações citam inclusive manipulação de resultados. Só consigo pensar no jogo da 40ª e antepenúlitma rodada do Brasileirão de 2005, Corinthians x Internacional, quando Márcio Botafogo Rezende de Freitas, não marcou um pênalti claríssimo em Tinga do Internacional e ainda o expulsou por simulação. Pra quem não sabe, não se lembra ou estava em coma em 2005, o jogo terminou empatado em 1 a 1 e manteve a diferença entre o 1º colocado na época (o próprio Corinthians) sobre o 2º (o próprio Internacional) em 3 pontos. O Corinthians sagrou-se campeão. Lógico que o Internacional não colaborou perdendo várias outras chances de alcançar o Corinthias, mas que pode ter fogo de onde vem essa fumaça, isso pode...

Até quinta...

Daniel Veloso, que sempre admite quando o seu time do coração ganha roubado, escreve neste blog às segundas, quintas e sábados (quando lembra).

quinta-feira, 12 de julho de 2007

Apitadas

* O Doni achou que o Brasil classificaria se ele chutasse a bola antes do Lugano, né?? Brincadeira!!! O José Simão, do Uol, acertou em dizer que o Doni inventou penalti com barreira. O Sérgio Xavier, da Placar, acha que essa discussão toda é besteira. Que na Europa isso é comum. Concordo que na Europa isso é comum, mas descordo discordo dele. É uma regra e tem que ser cumprida. Se a regra é ruim ou não, isso são outros qüinhentos. Parabéns ao Brasil, que pelo menos isso segue a lei.

* No primeiro gol da Argentina ontem contra o México, feito pelo lateral-esquerdo Heinze, o goleiro mexicano ficou pedindo falta ou algo parecido. A única coisa que ele poderia pedir é perigo de gol, porque ele comeu mosca e tomou uma antecipação. Me lembrou o Júnior na Copa de 1982, no gol do Paolo Rossi que ele levanta o braço pedindo impedimento. Justo ele, que era quem dava condição.

* Playboy da Ana Paula de Oliveira: Gol de placa!! Ameaça feita por torcedores botafoguenses de levar galinhas e proferir xingamentos à tarde de autógrafos de lançamento da revista no Rio de Janeiro: Cartão Vermelho!!

Daniel Veloso, que gosta de decisões nos penaltis (contanto que meu time ganhe), escreve neste blog às segundas, quintas e sábados.

terça-feira, 10 de julho de 2007

SAAAAAAAAAAAAAAAAAIIIIIIII

Sabe quando você tá lá na sua pelada e grita: "Saaaaaaiiii", "Deeeeeeixaaaaaa" ou "É minha!!!!!!!"??? Aí, normalmente, vem um super-ultra-mega entendido e fala: "Falta... não pode gritar _______________ (escolha a expressão)."

Vamos à regra com o professor Edílson Simon Rezende de Freitas Aragão Wright Coelho:
"Futsal - Regra 12 - Faltas e incorreções
FALTAS PESSOAIS - Ítem B
...
5 - Usar expressão verbal ou vocal para enganar atleta adversário, fingindo ser seu companheiro de equipe ou acenar com as mãos próximo ao rosto do adversário e tirado vantagens do lance;
...
PUNIÇÃO: Nas faltas pessoais, a equipe infratora será punida, com a cobrança de um tiro livre indireto a ser executado, pelo adversário, no local onde ocorreu à infração, se cometida fora da área penal do infrator. Se cometida dentro da área penal do infrator, o tiro livre indireto deverá ser executado sobre a linha da área penal e o mais próximo do local onde ocorreu à infração. Estas faltas não são anotadas como acumulativas para a equipe e serão tiros livres indiretos durante toda a partida.

Futebol Society - Regra 9 - Infrações
INFRAÇÕES PESSOAIS
...
b) Usar expressão verbal e/ou gestual para iludir o adversário;
...
PENALIDADE: Para qualquer das situações acima, será concedido tiro livre em favor da equipe adversária no local da infração, exceto se dentro de sua própria área de meta, quando será cobrado na linha frontal desta, no local mais próximo de onde ocorreu."


Você pode gritar o quanto quiser e o que quiser com o SEU time. A obrigação do árbitro é saber se a expressão verbal (que pode ser grito ou sussurro) deu vantagem a quem a usou atrapalhando o adversário

Simples e direto.

Daniel Veloso, que tenta sempre seguir a regra, escreve neste blog às segundas, quintas e sábados.

quinta-feira, 5 de julho de 2007

Equador 0 x 1 Brasil

Foi pênalti no Robinho??

Foi...

Ele valorizou??

O necessário para a marcação.

Alex fez pênalti no 2º tempo??

Fez... e foi escandaloso.

Entretanto, achei que a visão do árbitro estava encoberta.

A diferença é que no penalti a favor para o Brasil, o bandeirinha marcou. No lance para o Equador, não.

Daniel Veloso, que antes escrevia neste blog às segundas, quartas e sextas, agora escreve nas segundas, quintas e sábado (até o editor mudar de idéia).

segunda-feira, 2 de julho de 2007

O mal mau do futebol

Voltando à Copa América, pois é o pouco do futebol que ando assistindo pois tenho trabalhado bastante.

O 1º gol de Robinho contra o Chile (sim, o gol foi só do Robinho porque do restante da seleção brasileira, só se salva o Juan) foi oriundo de um pênalti cometido em Wágner Love pelo zagueiro chileno no lance que hoje gera uma das maiores confusões em campo. Pra mim, é o grande mau do futebol de hoje.

O zagueiro Riffo, infantilmente, empurrou Wágner Love numa bola que ele não alcançaria nem se fizesse como Dadá e parasse no ar (desculpe a rima).

O árbitro da partida, o paraguaio Carlos Torres, marca acertadamente um pênalti que a maioria dos zagueiros acha que sempre vai passar impune.

Eu jogo bola e, em minha humilde opinião, esse negócio de ficar segurando é um saco e eu nunca vi isso fazer ganhar um jogo. Mas já vi muitos serem perdidos assim.

Daniel Veloso, que só segura na área se for pra fazer pênalti, escreve neste blog sempre às segundas, quartas e sextas-feiras.

sábado, 30 de junho de 2007

Seria diferente??

Copa América. Brasil versus México. 1ª rodada do grupo B.

Senta, analisa a seguinte situação:

Aos 6 minutos de jogo, o meia Diego (ex-Santos, ex-Porto, atual Werder Bremen) tem um gol anulado por impedimento mal-sinalizado pelo bandeirinha Rodolfo Otero (Argentina) e acertadamente confirmado pelo árbitro Sergio Pezzotta (também da Argentina). Não havia impedimento, conforme você pode conferir aos 1'30'' do vídeo a seguir (favor desconsiderar a abertura bizonha):



Depois, como todo mundo sabe, o México fez dois gols (aos 23 e 29 minutos do 1º Tempo) e venceu a partida. Podia ter feito mais, porém, de acordo com a avaliação abalizada de Boi, o México abriu mão de outros gols.

Sentou?? Analisou?? Pergunto-lhe:

Se o gol não tivesse sido mal-anulado, o Brasil teria ganhado o jogo? O lance foi um erro grosso ou uma jogada difícil?

Minha analisada:

Creio que o Brasil teria ganho o jogo se o gol não tivesse sido invalidado e que foi um erro grosso. Entretanto, no mesmo lance, Robinho estava impedido, não recebeu a bola e o bandeirinha pode ter considerado como participante da jogada, validando assim sua marcação.

Vou mais longe ainda, ponto de exclamação! Ninguém pode ficar chorando falando que o Brasil perdeu por culpa da arbitragem, pois o Brasil teve mais de 60 minutos para empatar a partida, êxito não alcançado por esbarrar na incopetência de seu ataque, no gol benzido do México e nas ausências de Ronaldo Gordo e de Robsón do Paysandu, o RobGol.

E você?? Qual a sua opinião?? Não deixei de comentar.

Daniel Veloso, que nesta Copa América só confia no Juan, escreve neste blog sempre às segundas, quartas e sextas-feiras. Hoje, atrasado da sexta.

quarta-feira, 27 de junho de 2007

Fim de carreira

Todo mundo já falou bastante dos "erros" da bandeirinha (auxiliar de linha é para os fracos) Ana Paula de Olivera no jogo que "desclassificou" o Botafogo da Copa do Brasil, dia 23 de maio último.

Vamos por partes.

"Erros" não. 1, somente 1, erro.

Realmente, no 1º gol anulado, Zé Roberto pega o rebote vindo de uma posição legal. Não houve má-fé ou incopetência. Nas palavras do técnico do Botafogo, Cuca, "apenas um momento infeliz". No segundo gol anulado, os dois jogadores atrás do goleiro participam sim da jogada e influenciam no lance. Foi a interpretação dela e foi muito bem interpretado.

O Montenegro chilicou na época, falando que o Botafogo havia sido "desclassificado" pela mulher!! Ousou até em dizer que colocaram uma mulher de propósito para errar contra o Botafogo e entrar na justiça por danos morais. Eu teria vergonha de reclamar de qualquer fato, pois o Botafogo tomou um passeio no 1º jogo em Santa Catarina, seu goleiro (o falso profeta) tomou um frango aos 43 minutos do segundo tempo e seus jogadores tiveram todo o segundo tempo para fazer um gol e definir a partida e não o fizeram. Ainda mais um time que tem no currículo o título brasileiro de 95 (aquele do Márcio Rezende) e o Carioca de 89 (o da emancipação).

Ana Paula de Oliveira está certa em "encerrar" a carreira como bandeirinha/árbitra (não sabia que ela apitava também) posando nua para a Playboy. No mundo machista da oraganização do futebol, que impera vários senhores Montenegro, creio que será muito difícil ela continuar com sua brilhante carreira.
Futebol é assim. As vezes ganha-se por mérito, as vezes ganha-se pela arbitragem. As vezes perde-se por mérito, as vezes perde-se pela arbitragem.


Daniel Veloso, que gosta de mulher e vai comprar a Playboy da Ana Paula Oliveira, escreve neste blog sempre às segundas, quartas e sextas-feiras.